Acessibilidade na internet: você sabe desenvolver um site que conversa com todos? [ARTIGO]
A acessibilidade é um dos principais pontos do UX design. Afinal, você quer entregar a melhor experiência para o público, seja ele qual for, da onde estiver e o que estiver fazendo. Acessibilidade não é só o acesso para a pessoa com deficiência, e sim qualquer acesso e sem nenhuma barreira.
No design UX, um site deve ser feito para que todos possam aproveitá-lo, utilizar sua ferramenta ou funcionalidade de forma simples e intuitiva. Cabe ao designer desenvolver o projeto para que qualquer pessoa possa participar, entender e interagir. É uma igualdade de oportunidades, autonomia e segurança.
Segundo a Lei Brasileira de Inclusão, empresas com sede no Brasil são obrigadas a desenvolver sites acessíveis. No entanto, muitas delas descartam o assunto por achar que demanda muito tempo ou recursos. Não é bem assim, e uma página acessível pode trazer grandes benefícios.
Como eu disse, a acessibilidade engloba todos os universos. É papel do designer que, antes de colocar a mão na massa, pense em todos os cenários possíveis, afinal, os públicos podem ter diversas condições limitantes e buscar um projeto que englobe todas ou o máximo delas pode ser essencial para o seu sucesso. É da experiência do público que estamos falando.
E essas condições pode englobar muitos públicos diferentes como os com funções motoras, visão, fala ou audição limitadas; condições situacionais mais difíceis como dificuldade ao acesso à internet ou barreira linguística; limitação de leitura, seja pelo analfabetismo funcional, baixa idade ou problemas de atenção; baixa representatividade como mulheres, transgênero ou gênero não binário; e baixa familiaridade digital, ou não costume com a tecnologia, entre outros.
Porém, a acessibilidade pode ser trabalhada de diversas formas, com algumas ferramentas dentro da própria área. No desenvolvimento do site, pense, teste e busque padrões de comportamento com a melhor distribuição de elementos na tela; pense também na composição das coisas que serão exibidas, com atenção a cores, contraste e tamanho de fontes; crie e apresente conteúdos simples, compreensíveis, representativos e inclusivos; além de garantir que o código esteja adequado às boas práticas de acessibilidade.
É ideal também conversar com outras pessoas ao seu redor que podem ter uma alguma barreira que a impeça de utilizar um site de forma adequada. Muitas soluções podem surgir de um simples bate-papo. Outro ponto importante é testar muito e buscar se adaptar a barreiras que podem ser comuns e aparecer no dia-a-dia.
O ponto central do UX design é a experiência do usuário, seja qual dificuldade de acesso ele tiver. Você deve se adaptar a ele, e não o contrário, lembre-se sempre disso. Siga aqui no blog e leia outros artigos para se tornar um melhor profissional na área e se destacar no mercado.